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Fatores que influenciam na glicemia

  • Foto do escritor: Eko Diabetes
    Eko Diabetes
  • 13 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

O acúmulo de informações sobre o DM aumentou exponencialmente nos últimos anos levando a melhora do manejo da doença a patamares antes desconhecidos, diminuindo a incidência de complicações evidenciada em estudos epidemiológicos com a melhora de prognóstico e de qualidade de vida dos que vivem com a doença, porém a atual terapia farmacológica não é totalmente eficaz em muitos aspectos, mesmo obedecida todas as recomendações a glicemia destes indivíduos se mantém elevada ou com picos de flutuações bastante desequilibradas. Com exceção dos portadores de T1DM que receberam transplante de pâncreas, o DM é uma doença que ainda não tem cura, mas pode ser evitada, controlada e algumas vezes invertida e a busca por novos fármacos deve ser constante, e por se tratar de uma pandemia deve ser apoiado por todas as nações (Shapiro et al., 2017).

Todos os casos de DM possui um denominador comum, a hiperglicemia. Podemos ver na figura 05 que são vários os fatores que estão implicados na hemostasia da glicemia. Inicialmente acreditava-se que um triunvirato entre o pâncreas (células β), fígado e músculo esquelético fossem os responsáveis pela manutenção da glicemia. Ao longo das décadas foram sendo adicionados novos fatores, percebeu-se que o tecido adiposo branco (TAB) possui um papel importante na manutenção da glicemia agregando-se agora ao ‘quarteto’. Mais adiante foi descoberto o papel das incretinas no DM e o TGI se juntou ao ‘quinteto’. Devido o conhecimento sobre o glucagon, as células α passaram a fazer parte do ‘sexteto’. Recentemente foi descoberto o papel dos rins na hemostasia da glicose, tanto reabsorção da glicose como na gliconeogênese renal, passando a enquadrar no ‘septeto’. O sistema nervoso autônomo também foi incluído formando um ‘octeto’. Recentemente foram adicionados novos critérios que influenciam também na glicemia e devem ser levados em conta no algoritmo terapêutico passando a formar um ‘decateto’ com a inclusão da resistência vascular a insulina e inflamação [endif]--(Defronzo et al., 2015). ![endif]--

Figura: principais órgãos responsáveis pela regulação da glicemia. Nos quadros coloridos estão representados os fármacos atualmente utilizados para o controle da glicemia, e a diferença de cores está em relação ao efeito colateral de ganho de massa corporal.

Referência:

SHAPIRO, A. M. J.; POKRYWCZYNSKA, M.; RICORDI, C. Clinical pancreatic islet transplantation. Nat Rev Endocrinol, v. 13, n. 5, p. 268-277, 05//print 2017

DEFRONZO, R. A. et al. Type 2 diabetes mellitus. Nat Rev Dis Primers, v. 1, p. 15019, Jul 23 2015

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